Masculinidades na dança, inventividade e fricção na década de 1980 em Goiânia.

Iniciamos essa trajetória e parceria da aproximação de nossas experiências acadêmicas, como professoras e pesquisadoras em dança. Assim surgiu o projeto/exposição – Olhares Pra Dança – histórias e afetos da dança cênica goianiense 1970-2000, em cartaz em maio de 2017 no Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás e que agora retorna ao Instituto Rizzo.

Trazemos a constituição e publicização de uma cartografia da história e da memória da cena artística da dança em Goiânia. Um convite para olhar a história da dança goianiense com base em experimentações estéticas, emolduradas por percursos modernos e contemporâneos que compõem parte da dança produzida na capital. Nossa inspiração partiu de grupos e de iniciativas que provocaram o surgimento e as inserções estéticas modernas e contemporâneas entre 1970 e a primeira década dos anos 2000. É uma exposição composta por camadas e conta com depoimentos de pessoas que vivenciaram de alguma forma aqueles momentos.

Em 2022 apresentamos o acervo Olhares pra Dança em exposição com as 22 imagens que compõem a primeira pesquisa realizada em 2017 acrescida de um novo recorte com enfoque para contextos das masculinidades na dança.

Elegemos assim, novas imagens, provocativas para o exercício dos olhares sobre homens na dança em Goiânia e a masculinidade na dança; fazendo um recorte dos anos 80, a partir dos grupos goianienses Via Láctea e Energia, e pela passagem do coreógrafo espanhol Victor Navarro Capell com sua companhia de dança estreando o espetáculo Paixão. Fizemos uma escolha por apresentar o artista da dança Julson Henrique Pereira, que foi um provocador que está presente em toda essa pesquisa e que contamina e reverbera as pluralidades de existência de dança e masculinidade.

Ficha técnica

Realização

Apoio Institucional

Colaboração

Apoio cultural

Este projeto foi contemplado pelo Edital do Fomento a Dança do Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás 2017.